Matérias

sábado, 27 de novembro de 2010

Satanismo secular na música e na cultura ☑


"Desliga isso menino que isso é do demônio!!!" Quem nunca ouviu o eco da sabedoria (?) popular esbravejando um grunhido desesperado na tentativa de salvar a pureza de nossas almas de alguma coisa que as gerações antigas não entendiam?

Programas de tv, estilos musicais, até mesmo uma censura doméstica a certos livros ou idéias. Os cristãos tem se tornado menos bitolados sobre essas questões, felizmente (?). O caso é que hoje temos cinema cristão, heavy metal cristão, pornô cristão e funk cristão (?!). Que diabos está acontecendo?

Já pararam pra pensar que talvez, só talvez, os berros da sua mãe/avó/pastor/labrador/chiuaua pudessem estar falando a verdade?

Como ferramentas de evangelismo, muitas coisas que a igreja desprezava, mas agora usa, tem se mostrado úteis. Por outro lado, é uma via de mão dupla e a igreja parece cada vez mais secularizada, cada vez mais como um "clube recreativo".

Não, não sou um conservador bitoloado, mas prezo pelo senso de ridículo. Ouço heavy metal, inclusive secular, desde que haja alguma coisa aproveitável na letra, afinal, se não houvesse uma mensagem a ser transmitida pela música, pra que ter letra? Acredito na pluralidade na cultura e a valorização do talento de onde quer que ele saia, porém atualmente estamos vivendo alguns abusos. Um exemplo disso é um caso que seria bastante cômico se não fosse puramente trágico: o funk cristão. Paira no ar a pergunta: é possível fazer funk cristão? Sim. Mas por que fazê-lo quando existe boa música? Pra termos mensagens faladas com compassos ritmados já temos o rap, que, convenhamos, é muito melhor e tem uma envergadura moral e um histórico social consistente e, quando bem usado, não paira ao ridículo do funk (que, aparentemente é uma grafia incorreta para "fuck", em minha humilde opinião individual de quem não entende como o funk americano ou mesmo o funk brasileiro de expoentes como Tim Maia e Sandra de Sá - sim amigo, isso era o funk real... ERA - decaiu tanto em qualidade) e reúne todos os pontos negativos que o rap, principalmente o chamado "gangsta" americano seguiu, sem trazer nenhuma de suas qualidades. Vide 1 Corintios 6:12.

Sim, caro leitor, vcs estão lendo uma crítica estética a um estilo "musical". Cá entre nós, creio que as pessoas podem (e devem) fazer o melhor que puderem culturalmente e dá coisa melhor que isso! Fato! Por que motivo o "eu só quero é ser feliz e andar tranquilamente na favela onde eu nasci" foi substituído pelo "créu"? Bem, nos dias de hoje as pessoas preferem exercitar a pélvis ao invés do cérebro. O mesmo vale para as "baladas gospel" e "congressos" onde a preocupação maior é saber quem ficou/beijou/chupou quem ao invés da mensagem cristã. Se algum "cristão" decide ter uma conduta dessas deveria ter o mínimo de respeito de não colocar o nome de Cristo nessa bandeira alegando que "melhor na igreja que fora" (por mais que de um modo pervertido ele tenha razão, já que cristãos se resguardam mais de certas coisas, essa não é a conduta ideal).

Já que mencionamos o campo da música, vamos para outro estilo controverso: o rock. O histórico do rock and roll em geral, principalmente o heavy metal é trazer à tona muitos assuntos que queremos esquecer. Não poderíamos esperar menos pois ambos os estilos nasceram do blues marginalizado que denunciava as mazelas sociais dos negros americanos e contava suas tragédias. Suas associações com o diabo não passam de parlendas e expressões do folclore, sendo esse estilo musical tão demoníaco quanto Caju e Castanha na divertida história do "futebol no inferno", tão espiritualmente perigoso quanto estudar a mitologia grega pra fazer uma prova de história. Num mundo que despreza sem antes se informar a respeito é normal as pessoas não notarem traços de literatura na música. Em que difere musicar um tema que é admitido escrito e não cantado? Não há diferença real na mensagem, só na forma de passar a mesma. Infelizmente artistas não costumam ser as pessoas mais equilibradas do mundo e uma minoria escapa de crime, drogas e licenciosidade. Mas a questão é: a verdade deixa de ser verdade ao ser proferida por um pecador? O artista é a obra. Sua pessoa é quase sempre algo distinto do que prega, afinal, eles precisam vender, lembra? Retende o que é bom (1 Tessalonicenses 5:21).

O Black Metal é um caso à parte onde há graus variados de satanismo ou luciferismo nas letras que variam desde o luciferismo da psicologia que prega o arquétipo do anjo caído como aquele que prega o conhecimento até a adoração plena do diabo crido como real. Exemplos:

a) do primeiro caso é a banda finlandesa HIM (His Infernal Majesty) e

b) do segundo caso, a Norueguesa Dimmu Borgir.

Se puder, evite. Se quer dicas que soem similar com letras de melhor qualidade, tente (respectivamente) Lacrimas Profundere (secular) e Vaakevandring (cristã).

Há quem provoque pelo prazer de provocar, usando de temas socialmente controversos para chocar o público e seus valores. Não podemos culpá-los. Isso vende e "dá ibope", infelizmente, às vezes nós damos esse "ibope" e compramos esse lixo. Um caso clássico é a Madonna, geralmente mais preocupada em causar alarde que em fazer música. Se é que vocês me entendem...

Falando sobre a tv e o cinema... Não creio que é necessário conhecer o mal a fundo pra rejeitá-lo. Quando o mal se apresenta, um único elemento pode ser o suficiente para identificá-lo e rejeitá-lo, assim como você não precisa experimentar transar com um homossexual pra saber que não gosta de praticar a sodomia. Se a tv mostra algo que vai contra seus princípios, sejam eles éticos, morais, espirituais, etc, desligue. Porque dar atenção a isso quando se pode simplesmente se recusar a ver? Nunca entendi isso nas pessoas. Se algo fere meus princípios eu procuro "me afastar da aparência do mal". Se não puder evitar, use o censo crítico e veja qual a real mensagem sendo passada e alerte os mais incautos.

Se "o mundo jaz no maligno", não é de se admirar que o satanismo e o humanismo tenham as mesmas premissas básicas declaradas. Duvida? Pois veja:


PRINCÍPIOS DO SATANISMO:

"Em uma das linhas do satanismo cada ser vivo é o seu próprio Deus e governante, cada um é responsável pelos seus atos e o seu modo de ser. Cada um é o seu próprio sacerdote, salvador e Deus.

Alguns casos há efetivamente o culto a uma entidade espiritual, que pode ser denominada por satã ou receber outro nome.

Em outros casos, o que é rejeitado é a idéia de culto a algo externo à pessoa. O que se busca é a expressão da plena liberdade e responsabilidade da pessoa por si mesma.

Outro aspecto é se o movimento utiliza-se de rituais, com caráter religioso próprio, ou se está fundamentado numa atitude filosófica e prática. O predomínio de um ou outro aspecto caracteriza diferentes movimentos satanistas."

Fonte: wikipedia


"AS 9 DECLARAÇÕES SATÂNICAS:
(Retiradas da Bíblia Satânica)

1. Satã representa indulgência ao invés de abstinência!
2. Satã representa a existência vital ao invés de sonhos espirituais fantasiosos!
3. Satã representa sabedoria pura ao invés de auto-ilusão hipócrita!
4. Satã representa bondade para quem a merece ao invés de amor desperdiçado aos ingratos!
5. Satã representa vingança ao invés de virar a outra face!
6. Satã representa responsabilidade para o responsável ao invés de dar atenção a vampiros espirituais!
7. Satã representa o homem como outro animal, algumas vezes melhor, mas geralmente pior do que aqueles que caminham sobre quatro patas, e que, por causa de seu "desenvolvimento espiritual e intelectual", tornou-se o animal mais maligno de todos!
8. Satã representa todos os chamados pecados, desde que eles levem à gratificação física, mental ou emocional!
9. Satã tem sido o melhor amigo que a Igreja já teve, já que é ele que a tem mantido no mercado por todos esses anos!"

Fonte: wikipedia

***

PRINCÍPIOS DO HUMANISMO:

"O humanismo positivista comtiano afirma o ser humano e rejeita a teologia e a metafísica. A forma mais profunda e coerente do humanismo comtiano é sua vertente religiosa, ou seja, a Religião da Humanidade, que propõe a substituição moral, filosófica, política e epistemológica das entidades supranaturais (os "deuses" ou as "entidades" abstratas da metafísica) pela concepção de "Humanidade".Além disso, afirma a historicidade do ser humano e a necessidade de uma percepção totalizante do homem, ou seja, que o perceba como afetivo, racional e prático ao mesmo tempo.

O humanismo logosófico propõe ao ser humano a realização de um processo de evolução que o leve a superar suas qualidades até alcançar a excelência de sua condição humana. González Pecotche afirmava que o humanismo logosófico "parte do próprio ser sensível e pensante, que busca consumar dentro de si o processo evolutivo que toda a humanidade deve seguir. Sua realização nesse sentido haverá, depois, de fazer dele um exemplo real daquilo que cada integrante da grande família humana pode alcançar".

Fonte:  wikipedia


***

E isso porque só citei os dois tipos mais fundamentais de humanismo, sendo o humanismo comtiano e o logosófico, historicamente, a base em que se alicerçam todas as outras vertentes de humanismo. Qualquer semelhança entre os dois sistemas filosóficos não é mera coincidência se admitirmos que não há neutralidade ideológica.

Na sociedade atual os cristãos e seu modo de vida não são apenas criticados por sermos diferentes, mas também somos taxados de ignorantes, inconvenientes, hipócritas, retrógrados e muitos tem medo de falar da fé cristã porque a instituição igreja e seus pretensos líderes "espirituais" não armam as pessoas de argumentos lógicos que respaldem nossa fé e estilo de vida como viáveis, o que é um absurdo em dias que a ciência admite a possibilidade de um design inteligente, em dias que há liberdade ideológica de se debater livremente nossas diferentes visões de mundo e em dias que a moral no sentido mais preciso da palavra vem entrando cada vez mais em desuso na vida das pessoas e não nos alimentam de argumentos pra demonstrar que todos podem se beneficiar de uma conduta mais cristã de vida.




Há um claro limite entre a literatura e crítica social para assuntos espirituais - a coisa muda um pouco de figura. Músicas, assim como livros, transmitem idéias, informam, criticam e poem pra pensar... Mas o que dizer de músicas que abertamente rejeitam a Cristo em favor de Satanás e seus "valores"?

Diabo é um termo latino que significa discórdia. Satanás é, na Bíblia, o adversário de Deus (portanto, adversário da verdade) e da criação (portanto, do homem). Qualquer associação com um inimigo é um ato de imprudência, mas há quem lhe cante louvores, blasfeme contra Deus em filmes, no meio acadêmico da psicologia e sua visão "metafórica" do luciferismo entre os adeptos do humanismo relativista.


Mais do que nunca, o mundo jaz do maligno (1 João 5:19). Façamos nossa parte para limpar o quanto pudermos, da forma que sabemos, essa sujeira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente, discorde, sugira e pergunte... mas com respeito.