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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Manifesto contra a Representatividade Gay nos HQs [18+]

É meu amigo… vc que achava que o problema era (só) Rede Globo, que sempre achou a BBC canal de boiola, passou a detestar as novas produções da Cartoon Network, parou de ver e ouvir clipes de música pop de tanta lacração, que começou a desconfiar de triângulos rosa na CW, sabia que a nova onda da "representatividade gay" chegou aos quadrinhos?

Tá… Pra quem já tem alguns anos de leitura pode achar que eu pirei, afinal tem a Mística, o Constantine do gibi (porque o do filme é praticamente outro cara… aliás, melhor que o original em minha singela opinião), o relacionamento da Arlequina e da Poison Ivy, a Batwoman e alguns personagens emblemáticos em alguma obra do Allan Moore (tal qual Rorscharch em Watchmen) ou de Sandman tem lá suas escorregadas homo, bi, tri, tetra e até pentassexuais discretas desde algum tempo nos gibis. Então, e daí? E se eu te disser que a "fórmula" como isso acontecia nos quadrinhos mudou? E se eu dissesse que as pessoas estão confundindo os significados de "representação" com uma nova palavra da moda a tal "representatividade"?
Já faz algum tempo que as histórias em quadrinhos brincam com "universos possíveis", alguns muito bons como "O Último Filho da Terra" (em que é mostrado como seria a história se o Superman fosse o último terráqueo enviado a Krypton próximo de um cataclisma que acabaria com a vida na Terra) ou a Marvel 2099 (com um futuro anarcocapitalista distópico em que corporações assumem o lugar atualmente ocupado pelos governos); e outros beeeem problemáticos, como a versão gay do Wolverine (que tem um caso "mossexual" com o Hércules) da Marvel ou a Liga da Justiça Nazista. E é justamente sobre isso que eu queria falar.
Penso que existe uma diferença entre "representação" e a tal "representatividade" que observo nos quadrinhos atuais (tal qual na mídia como um todo) e pretendo explicar porque eu acredito que há algo de inerentemente imoral na representatividade, mas não na representação.
O blog está parado há algum tempo e eu percebi que comentar no youtube acaba me servindo de gatilho pra pensar e repensar alguns temas de modo que, quando me deparei com algumas reações a alguns de meus comentários a respeito do vídeo e achei que poderia ajudar pessoas que pensam parecido comigo a contra-argumentar sobre o tema do aumento de personagens LGBT (também) nos quadrinhos e das mudanças de sexualidade de alguns personagens que estão acontecendo hoje em dia. Aqui, os comentários originais foram editados e organizados num único texto mas, na postagem seguir, será possível ver como os argumentos surgiram nas conversas e com um tom que pode soar rude em alguns momentos, embora eu acredite que foi necessário dentro do contexto daquele momento.
Pra evitar desentendimentos vou dividir esse tema em 2 postagens. Nesta primeira, meus argumentos sobre o fenômeno da "homo-normatização" (a tentativa de convencer a opinião pública de que é MORAL, certo, lindo e correto usar de modo não-biológico as partes genitais... e, se você acha que a questão gay tem a ver com amor ou reduzir a violência contra homossexuais, está enganado!) e na segunda, os prints dos comentários na íntegra para observarmos a forma como os dois lados da questão defendem seus pontos de vista.
Essa minha iniciativa se trata de uma resposta não ao primeiro vídeo, mas ao segundo vídeo do canal "Nerd All Stars" sobre o tema:


Essa é mais uma postagem da série 18+ e vocês podem se deparar com alguns palavrões pedagógicos. Eu não tenho problemas com isso mas quem tem invista em fazer um curso de inglês e leia a pesquisa do dr. Mark Rergnerus da Universidade do Texas que também vai encontrar problemas reais com o processo de "beatificação do comportamento gay". Pra quem não lembra, 20 anos atrás as pessoas achavam a homossexualidade uma abominação ou, na melhor das hipóteses, resultado de um trauma profundo, então, creio que seja justo perguntar: "O que mudou?" Pois bem…
Eu entendo que alguns grupos desejam ser representados nos quadrinhos, mas também entendo que boas histórias conseguem ser relevantes para TODOS, em qualquer época, e sem se preocupar, em nenhum momento, com representatividade. Pegue Shakespeare como exemplo: suas obras são clássicas porque sabem retratar a natureza humana e não pelo uso de estereótipos raciais ou sexuais.
Mas minha divergência de pensamento precisa ficar mais clara: não há nada de inerentemente imoral em ser negro, asiático, índio, branco, judeu, cigano, etc. Todavia, não vejo os desvios sexuais da mesma forma. Nossa configuração física mostra que nossa sexualidade é binária.
Hoje em dia, parece não haver refúgio em lugar algum pra quem queira evitar esse tipo de conteúdo (até que as crianças tenham condições de entender o que é a sexualidade humana). No final das contas, acho que meus filhos só vão ter liberdade de assistir Doug e ler Turma da Mônica!
Embora eu conheça e conviva com homossexuais ajustados, não creio que a maioria o seja. De fato, também não acredito que homossexualidade seja um traço de comportamento louvável a ponto de a representação nas mídias ser obrigatória... Ainda por esses dias, em plena Netflix, parei pra ver uma série de classificação LIVRE com minha esposa e em menos de 5 minutos fomos expostos a um beijo gay. Não creio que uma criança vá virar homossexual por isso aparecer na tela mas, da mesma forma que considero imoral deixar crianças expostas a cenas de violência, racismo, palavrões, preliminares e sexo (ainda que seja hétero) não quero que meus filhos sejam expostos a um conteúdo que não só mostra mas louva um comportamento sexual que, além de provocar sofrimento no indivíduo que o pratica, causa ruptura na família e não faz sentido biológico algum.
Para distinguir representação de representatividade vou precisar fazer algumas ligeiras observações: artistas não pensam as coisas nem montam como crítica ou propaganda ideológica, ao contrário do que algumas pessoas pensam. Artistas tem insights e esses insights são carregados de significado, capazes de nos fazer pensar e repensar a vida. Artistas REPRESENTAM a vida, como na frase "A arte imita a vida".
Se eu lançar mão dessa interpretação aplicada a um personagem dos quadrinhos como o Homem-Aranha, como exemplo o que você diria, um dos 3 personagens mais populares dos quadrinhos (ao lado de Batman e Superman), você diria que ele foi pensado desde o começo pra representar os nerds que sofriam bullying na escola ou que a identificação que o público teve (e tem) com o personagem se deve ao fato do personagem lidar com dilemas tipicamente humanos? Eu não quero dar uma resposta definitiva, já que o personagem passou por fases e reinvenções, eu quero que o leitor avalie o CONCEITO! Stan Lee teve dificuldade em vender a ideia do Homem-Aranha porque as editoras tinham receio de que as pessoas não se identificassem com um personagem fraco cujo símbolo era o aracnídeo mais detestado dos EUA (e isso está na Biografia de Stan Lee). Nem preciso dizer o que aconteceu depois que alguém teve a coragem de arriscar e investir no personagem…
Mas, quando se trata de representatividade, o objetivo deixa de ser descrever a realidade ou refletir (seja no sentido de mostrar ou de pensar a respeito), o objetivo passa a ser incutir uma opinião, moldar a vontade da pessoa diante da obra. E isso, meus amigos, se chama PROPAGANDA!
A representação de um personagem gay nos quadrinhos não importa CONTANTO que a história seja bem escrita e o louvor figure aos atos de HONRA do personagem (como o Rorcharch de Watchmen, que é gay) e não na preferência sexual dele, ora porra! O que está acontecendo nos quadrinhos é uma desistência da arte em nome da propaganda usando uma roupagem LGBT que é tão modinha quanto o foram as "equipes étnicas" em detrimento do ENREDO nos anos 80 e 90 (a exemplo da turma de Capitão Planeta ou Power Rangers que, a princípio, figuravam com cada membro pertencente a uma etnia... entre tantos outros shows e publicações que seguiram essa tendência, sem falar nas "cotas" para personagens "étnicos" para "combater o preconceito" em séries).
Existe uma demanda real pra vender histórias piegas pra um público desesperado em ver romances gays quando a proporção populacional de hétero torna isso, digamos, difícil... Tem personagens gays em Sandman e isso não precisou virar bandeira nem romance pra ser bem escrito e comercialmente bem sucedido.
É fato de gays serem minoria no mundo real já é motivo suficiente pra também ser nos quadrinhos. Então, olhemos para a vida real:
* Lulu Santos assumindo um relacionamento com um cara 35 anos mais novo e a galera "do bem" diz que é amor, mas ninguém parou para pensar que o cara tem idade para ser filho dele.
* Qual seria a reação daquilo que chamam "comunidade LGBT" (embora eu conheça homossexuais que não concordam com nem uma vírgula das pautas da tal comunidade) se um personagem tradicionamente gay como a Batwoman se tornasse heterossexual (e não bi) de repente… e no universo canônico (e não num universo alternativo)? Desconfio que o padrão de bullying virtual ia se inverter...
* Onde proporcionalmente ocorrem mais estupros? Nos presídios. E que tipo de estupro? Estupro gay! Hetero brocha diante de alguém do mesmo sexo.
* Estatísticas de estupros na sociedade civil brasileira (todos os tipos notificados) = 235 a cada 100.000 pessoas (Fonte: https://glo.bo/1QfidSF);
Agora faz o cálculo da proporção… estupro carcerário GAY é proporcionalmente maior que TODOS os outros tipos de estupro juntos! De fato, um homem preso tem mais chance de ser estuprado do que uma mulher tanto presa como solta:
* Estatísticas de estupros dentro do sistema prisional = 13% nos EUA (casos notificados) já que a porra do Brasil não compila nem divulga esse tipo de informação (Fonte: https://bit.ly/2voYf64)...
"Only approximately one quarter of the male inmates and one tenth of the female inmates reported their perceived victimization to a correctional officer or a prison official."
Fonte: 
Wolff, Nancy; Jing Shi (2008). "Patterns of Victimization and Feelings of Safety Inside Prison: The Experience of Male and Female Inmates". Crime & Delinquency. 57: 29. doi:10.1177/0011128708321370.


Imoral é sinônimo de libertino, e adivinha: libertino é todo aquele que se entrega a paixões sexuais sem controle. O sexo tem uma função biológica que não pode ser negada pela quantidade de comportamento homossexual de qualquer organismo vivo. Isso não muda o fato de que as pessoas, instintivamente (por falta de termo melhor) sabem que há algo de muito estranho na homossexualidade e em qualquer coisa que não seja o sexo entre macho e fêmea em idade fértil. Não é a sociedade nem a semântica das palavras que mostra quais comportamentos sexuais são imorais, é a própria construção do corpo humano.
* Mais exemplos: Aqui onde moro tem gay sendo preso por transar com menores... Daqui uns dias vamos ter super-herói pedófilo, afinal, o cara não escolhe sua orientação sexual...
Analisem apenas os exemplos que eu citei e me respondam: Será que ninguém nunca parou para pensar que talvez, só TALVEZ, tenha algo de inerentemente imoral (na conduta homossexual e) nesse tipo de representatividade, haja vista que o principal público das HQs ainda é de crianças e adolescentes que ainda não entendem o mundo da sexualidade?
Será que nenhum dos defensores das causas LGBT nunca parou para pensar na mera possibilidade de que talvez, e só TALVEZ, eles possam estar errados? Novamente, pra constar: conheço gays que são pessoas ajustadas e são contra esse tipo de representatividade e creio que o motivo disso é que ninguém tenta ser melhor que seus heróis!
"Aparelho excretor não reproduz.", já dizia Levi Fidélix! De qualquer forma, não é esse o cerne da minha preocupação, mas a popularização da ideia de que devemos aceitar toda pessoa, não a despeito de seus desejos mas por causa deles. E isso não é lógico e nem virtuoso, seja no mundo real ou na literatura. Mudar a sexualidade de um personagem tem objetivos políticos. Não vê quem não quer ou quem é burro... E se você não concorda, tudo bem, é a sua vida, mas você está errado do mesmo jeito…
"Inerente significa ESTAR LIGADO DE FORMA INSEPARÁVEL (...) Tá dizendo que por eu ser gay estou ligado de forma inseparável a imoralidade?" - alguém pergunta. Sim estou. Você sabe ao menos o que é imoralidade?
Há quem defenda que heterossexuais sempre foram representados nos quadrinhos, mas esquece que só existe HUMANIDADE graças aos relacionamentos heterossexuais, afinal todo mundo que nasce de uma relação sexual nasce de uma relação sexual entre pessoas de sexos diferentes, e isso inclui os LGBT! Não é duelo de representatividade, simplesmente não dá pra falar de humanidade sem falar de relacionamentos heterossexuais!
Os relacionamentos hétero são pano de fundo obrigatório pra qualquer enredo que tenha pessoas! Há quem diga que essa treta não iria existir se desde sempre houvessem personagens com preferências sexuais minoritárias nos quadrinhos mas o argumento acaba por se destruir por pelos menos três motivos:
1-Há personagens gays antigos nos quadrinhos SIM e ninguém tem culpa se a comunidade LGBT não conhece (numa atitude parecida com a de Guilherme Boulos ao ser entrevistado ainda esse ano no programa "Roda Viva" da TV Cultura ao afirma que o primeiro deputado gay foi o Jean Wyllis sem mencionar o finado e saudoso Clodovil simplesmente porque Clodovil não era a favor da agenda política LGBT);
2-Quadrinhos são produtos, e se a maioria dos consumidores é hétero ou se acostumou com um personagem hétero (ou de um dado gênero definido) é claro que a proporção de personagens héteros será sempre maior e que haverá rejeição de mudanças de sexualidade ou gênero do personagem por parte do público (dois exemplos atuais que atestam isso são a mudança de sexo do Doutor Who e o fiasco do filme DAS Caça-Fantasmas), e isso não tem nada a ver com preconceito... Simplesmente ninguém gosta quando mudam um personagem que lhe é querido, especialmente se dão a ele(a) características indesejadas e moralmente questionáveis e;
3-O comportamento homossexual velado, de cada um cuidando do seu desejo, pode ser socialmente tolerado, mas bandeiras sociais para redefinir conceitos como casamento e família nas HQs são imorais por si, ainda mais considerando que o produto é mais consumido por crianças e juvenis.
Houve um BOOM de reorientações sexuais de personagens dos anos 2000 a seguir como Lanterna Verde (Allan Scott, casado e com filhos antes), Canário Negro e Nyssa Al Ghul (Arrow), o Homem de Gelo, Colossus e Estrela Pólar (X-Men), a reformulação da Batwoman a partir de 2006 e da René Montoya da série Batman TAS como lésbica nos quadrinhos, até uma versão gay do Wolverine e do Hércules apareceram... Já vou frisar que não estou falando de universos paralelos onde o gênero é invertido, nem de piadinhas de redação com duplo sentido como Batman e Robin dormindo na mesma cama (vá atrás dessa história e da ligação que ela tem com a origem da Batwoman original que dá pano pra manga!), nem de personagens hipersexualizados (Deadpool, Hera Venenosa, Jack Harkness, etc), nem de personagens que sempre foram sexualmente desviantes... poderia citar a Mística como bi desde sempre na Marvel, as lésbicas Hazel & Foxglove no Sandman de Neil Gaiman e um outro bi, Constantine, sabido desde a década de 90... (no caso deste último, inclusive, tem a ver com personagem por causa da vivência da putaria da década de 1970 na juventude, o que faz total sentido). O que me parece realmente estar acontecendo são "justiceiros sociais" REPAGINANDO personagens menores com um critério ridículo de "diversidade"... algo parecido com o que houve nos anos 90, apesar de naquela época o que estava em voga era a representatividade racial... Em outra palavras: pura COTA EDITORIAL!
Engraçado pensar que se entregar a qualquer desejo sexual sempre foi coisa de governante se achando (semi) deus (a eles tudo era permitido), mas obrigar a grande massa, que sempre enxergou esses comportamentos como imorais por razões biológicas óbvias, a ter sua consciência sufocada de modo a crer que se deitar com alguém do mesmo sexo te torna heróico, mártir ou moralmente superior, dadas as proporções de alcance da imprensa, é novidade. E por "novidade" eu quero dizer MODINHA!
Quem quiser parar de pensar como massa de manobra doutrinada por quadrinhos de valor duvidoso devia tentar ler o livro "A História das Orgias", de Burgo Patridge ou, pelo menos, buscar personagens que sempre foram gays/sexualmente desviantes ao invés de incentivar o "estupro" da nostalgia alheia com personagens sendo desconstruídos em torno de um comportamento sexual imoral e sem razão biológica de existir.
A homossexualidade é imoral por definição, mas você não precisa se portar publicamente como uma PESSOA imoral empurrando goela abaixo dos outros suas preferências desviantes como se fosse louvável. Se "daqui a algum tempo pouco vai importar a sexualidade de alguém contanto que a pessoa seja do bem" (como alguns dizem) não sei… o que sei é que não é sua sexualidade que te torna diferente dos outros, é seu CARÁTER.
Quando a(s) sexualidade(s), e não os atos e realizações de valor de uma pessoa, passam a exigir "representatividade" e serem usados como bandeira nós temos sim um problema de modelos. Veja que eu citei Neil Gaiman e Allan Moore, que são autores conhecidos por escrever quadrinhos de qualidade com personagens psicologicamente complexos e capazes de atos valorosos, independente da preferência sexual. Citei, inclusive, personagens com diferentes predileções sexuais que têm histórias interessantes.
O que eu questiono é: por que a representatividade a bandeiras de preferência sexuais ao invés de reforçar os atos de valor dos personagens, que não tem relação nenhuma com a sexualidade, assim como sempre foi?
Na real, isso é só mais uma tentativa de enfiar uma pauta moral de esquerda nos quadrinhos por INCAPACIDADE de fazerem um personagem de sexualidade desviante parecer minimamente interessante a qualquer público que não seja o LGBT(qi) e seja lá qual a próxima letra que vão colocar... que sequer lê quadrinhos.
Acaba parecendo uma tentativa de forçar compaixão a um personagem medíocre, como na obra de gosto questionável intitulada "A Cor Púrpura"¹, baseada no romance de Alice Walker e considerado o primeiro filme ruim… digo, sério, de Steven Spielberg. Já de cara caracterizando a personagem Celie como a "mulher pobre, feia e negra, nascida para sofrer", haja vitimismo!
Hoje, a diferença é que a mídia de esquerda mudou de paradigma: se antes bom gosto significava assistir a desgraça alheia no cinema, a palavra de ordem de hoje é o tal "empoderamento". Estratégia similar, espectro oposto. Ambos os personagens encarnam como a esquerda pensa as pessoas: ou você é inferior e digno de cota... digo, pena, ou suas características periféricas indesejadas devem ser elevadas com o máximo de barulho ao status de superpoderes…
Acompanho quadrinhos desde a década de 80 e o público LGBT nunca foi um público expressivo dos quadrinhos, já que está mais envolvido com suas questões sexuais que com boa literatura. Se as pessoas deixassem os estereótipos sexuais de lado e se preocupassem em ser seres humanos mais completos nós nem estaríamos tendo essa conversa. A sexualidade do personagem é irrelevante a menos que seja usada como propaganda ideológica ou como estratégia de marketing. E é justamente isso que eu critico.
Pela lógica LGBT o que determina se um comportamento sexual é imoral ou não é o consenso e se os dois consentem, então tudo bem; ao mesmo tempo justificam que mesmo uma criança de 3 anos de idade já sabe o papel sexual que quer assumir… a consequência lógica das premissas é que bastaria um pedófilo convencer a criança a ceder sexualmente e "tá tudo bem..." Aliás muitos pedófilos alegam isso. Por isso entendo que o que determina a moral não é o consenso, mas a finalidade/função do ato. Explico: As mãos tocam, o nariz cheira, o estômago digere e o sexo é para duas entidades distintas e opostas, macho e fêmea. Não existe terceiro sexo.
Quero pegar dois casos recentes de personagens dos X-men que foram sexualmente reorientados: Bobby, o Homem de Gelo (no universo canônico da Marvel) e Colossus (num universos paralelo). A julgar que os X-Men foram criados para ilustrar a luta contra os preconceitos sofridos por pessoas diferentes (segundo o próprio Stan Lee) não fica meio redundante tornar um mutante homossexual? Tipo, o leitor gay não poderia projetar sua angústia no personagem pelo simples fato de ser uma pessoa também vítima de preconceito?
Se formos falar ainda do enredo da homossexualização do Homem de Gelo, temos um problema mais confuso de resolver ainda: é a versão jovem do personagem que convence a versão mais velha a se assumir. Tipo, como assim? Se a minha versão 15 anos mais jovem aparecesse tentando cagar regra pra mim eu provavelmente daria um tapa nele e mandaria respeitar meus cabelos brancos… jovens dinâmicos costumam não sabem como a vida adulta funciona, são influenciáveis, não sabem o que querem são impulsivos, não sabem controlar os impulsos, não pagam as próprias contas e a lista seguem indefinidamente com poucas (quando não raras) exceções. Se bem que pra quem acha que uma criança de 3 anos já pode opinar por mudar o sexo biológico, o enredo parece "sólido"…
Um personagem não agrega nada de mais em seu caráter por ter uma preferência sexual diferente mas pode desagregar em alguns casos de necrófilos, pedófilos, sadomasoquistas, etc. A minha crítica ao movimento dos personagens LGBT se dá no sentido de que o meio dos quadrinhos vêm sendo instrumentalizado por pautas de reformas sociais de esquerda e que não representam sequer os homossexuais, bissexuais e transgêneros em sua maioria (além de muitas dessas histórias serem mal escritas, e eu citei algumas)... não dá para negar que está vendo havendo descaracterização de personagens clássicos (embora de popularidade secundária).
Você entendeu que não existe diferença moral entre dizer que "um homossexual não tem poder de escolha diante de sua preferência sexual, portanto deve ser aceito conforme sua preferência sexual" e dizer o mesmo de um pedófilo? Puta merda meu! Acorda!
Mais do que nunca, a única explicação que eu encontro para toda essa loucura isso vem justamente de um cara que talvez seja o esquerdista de maior renome dos quadrinhos:
"Todos os quadrinhos são políticos."
Allan Moore.
Para saber mais:
Human Rights Watch No Escape: Male Rape In U.S. Prisons. Part VII. Anomaly or Epidemic: The Incidence of Prisoner-on-Prisoner Rape.; estimates that 100,000–140,000 violent male-male rapes occur in U.S. prisons annually; compare with FBI statistics that estimated 90,000 violent male-female rapes occur annually.
Robert W. Dumond, "Ignominious Victims: Effective Treatment of Male Sexual Assault in Prison," 15/8/1995, p. 2; states that "evidence suggests that [male-male sexual assault in prison] may a staggering problem"). Quoted in Mariner, Joanne; (Organization), Human Rights Watch (17 de abril de 2001). No escape: male rape in U.S. prisons. [S.l.]: Human Rights Watch. p. 370. ISBN 978-1-56432-258-6. Consultado em 2 de fevereiro de 2015.
Struckman-Johnson, Cindy; Struckman-Johnson, David (2006). «A Comparison of Sexual Coercion Experiences Reported by Men and Women in Prison». Journal of Interpersonal Violence. 21 (12). pp. 1591–1615. ISSN 0886-2605. PMID 17065656. doi:10.1177/0886260506294240; reports that "Greater percentages of men (70%) than women (29%) reported that their incident resulted in oral, vaginal, or anal sex. More men (54%) than women (28%) reported an incident that was classified as rape."

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