Hoje em dia, muito se ouve falar da tal Teologia da Prosperidade, mas o que é isso afinal?
Bem, essa prática teológica prega que todos os seguidores de Cristo devem ser financeiramente prósperos, para que os outros vejam o quanto Deus é bom e cuida dos Seus.
Eu digo que isso é uma tremenda bobagem e uma grande distorção do verdadeiro cristianismo, e essa prática pode acabar trazendo mais males do que bens. Vamos analisar:
- Em primeiro lugar, essa prática tira o foco do que o cristianismo prega: a simplicidade e o amor a Deus acima de todas as coisas.
Não que o cristão deva ser pobre, mas o foco principal deve ser Deus, seja fiel a Deus e o resto Ele lhe acrescentará.
Hoje, por exemplo, estava assistindo um programa de uma grande Igreja, e haviam vários pastores comunicando a realização de vários cultos para a vida financeira, vida amorosa, vida financeira (de novo)... ou seja, haviam cultos que falavam sobre o que Deus pode fazer por você, mas dificilmente se encontram cultos sobre o que VOCÊ pode fazer para Deus (mas isso já é matéria para outro post).
- Segundo, o camarada dá duro na igreja, paga dízimo, vai a todos os cultos de prosperidade que ouve falar e nada acontece, as Casas Bahia continuam ligando na casa do sujeito cobrando aquele sofá que ele parcelou em 36X e está há 3 meses sem pagar. É aí que o cara começa a questionar Deus, começa a se afastar da igreja, em casos mais extremos, começa até a beber para esquecer os problemas ou entrar em depressão.
Se essa pessoa estivesse com o foco em amar a Deus, e não no que Ele pode lhe dar, esse problema seria mínimo, certamente Deus lhe ajudaria, não fazendo aparecer dinheiro milagrosamente em sua conta ou levando para o céu um parente rico com uma herança gorda, mas fazendo o sujeito entender que não se deve gastar mais do que se tem.
Por isso, se receber algum panfleto dizendo que alguém pode resolver seus problemas financeiros, se não for o Roberto Justus, corra para as montanhas, amigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente, discorde, sugira e pergunte... mas com respeito.