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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Todo Mundo Odeia "Deus (não) Está Morto"


Já faz um tempinho desde a última postagem no blog e eu confesso que estava meio perdido sobre o que falar. Até que, por algum motivo alguém resolveu comentar um comentário que fiz num outro blog ano passado sobre o filme "Deus Não Está Morto". Depois de trocar algumas mensagens eu cheguei a uma constatação interessante: Todo Mundo Odeia... E não é o Chris.

Tive experiências pessoais diversas envolvendo a fé na faculdade, igreja e nos locais onde trabalhei e me assustei muito com a quantidade de pessoas lutando contra um filme que eu, em minha simplicidade, achei até interessante. E os ataques não eram só de ateus e agnósticos, mas de cristãos também. E são muito similares aos ataques feitos contra a literatura do Dr. William Lane Craig e seus argumentos teístas (muito embora o maior nome do ateísmo do século XX, Anthony Flew, ter levado à sério ao debater com Craig)... Aliás, Craig é outro que descobri ser severamente odiado... Basta citá-lo numa conversa com um colega ateu e se preparar pro esporro... Procure qualquer matéria ou vídeo na internet sobre ele (ao menos em Português) e veja por si mesmo. Muito embora suas palestras tenham me ajudado nos primeiros passos da validação da minha própria fé como um processo racional na minha fase acadêmica. Se você sabe ler em inglês pode dar uma olhada no que o próprio Craig achou do filme clicando aqui.

Enfim, esta não é uma matéria de sinopse, apenas gostaria de externar uma reflexão minha sobre as críticas negativas ao filme. Destaco aqui abaixo algumas delas:

"Deus Não Está Morto perde completamente o rumo e o espectador sente como se estivesse levando com a Bíblia na cabeça. Uma nítida lavagem cerebral que é o suficiente para derrubar todos os outros argumentos apresentados pelo próprio filme. O diretor Harold Cronk chuta para longe a velha história da tolerância e, junto com os roteiristas Chuck Konzelman e Cary Solomon, tentam vender ao espectador que a única solução para ser feliz ou mesmo ser bem sucedido é acreditar em Deus. Para tal, usam dos motivos mais torpes que justifique tal ideia, fazendo com que os personagens descrentes sofram os piores destinos."

"A premissa de que todo ateu é arrogante e todo cristão ou religioso é vítimas é retratado abertamente no filme. Durante as quase 2 horas de filme, o professor Raddisson ridicularizou, humilhou e fez com que seus alunos obrigatoriamente e sem a possibilidade qualquer de ter uma segunda opinião, os forçou a admitirem que deus está morto. Porém, Josh não o fez. Disse ao professor que não conseguiria acatar tal pedido. Após esse primeiro embate, o professor em tom e ironia propõem ao aluno a apresentar aos demais as razões pelas quais eles devem acreditar que Deus não está morto.
(...)
Como disse anteriormente, este é um filme para cristãos apenas. Sendo agnóstica, nada do que vi conseguiu me provar do contrário. Na verdade, conseguiu sim me mostrar cada vez mais que para diminuir uma pessoa ou grupo, você não precisa ter argumentos. Basta apenas atacar o lado pessoal e ridicularizar. Nem todos os cristãos são vítimas assim como nem todos os ateus são agressivos."

"A venda do filme foi toda feita em “provar que Deus não está morto”, no qual eu acredito que não foram muito felizes, por um simples motivo: a superficialidade das frases usadas para anular os pensamentos contrários. Tanto do lado ateísta como do lado cristão. Se observar o filme verá que a maior ferramenta de evangelização não foi a defesa, mas sim o que Josh e outros viviam e no que acreditavam. Isso sim alcançou as vidas na história do filme. Até mesmo na defesa final do debate, no qual o protagonista acaba afirmando sobre a falta de juízo moral em pessoas sem crença em Deus, achei desesperadamente forçada."

"O filme deixa claro que, em sua visão, todo ateu é alguém que se desiludiu com Deus, tentando incutir a ideia de que trata-se apenas de um ódio disfarçado de indiferença. Diz ainda abertamente que fora do cristianismo não existe moral, ou seja, lança argumentações dignas de um estudante do 6º ano fundamental.
(...)
Não se está passando mensagem nenhuma, mas sim respondendo à todas as pseudo-agressões sofridas pela mídia. E talvez esse seja o sentimento de quem termina o filme e obedece o apelo de enviar a mensagem: “Deus não está morto” para todos os seus contatos.
Não é uma mensagem de amor, é uma demarcação de território. É fazer como os animais e urinar na cabeça das pessoas.
No IMDb, o filme está com nota 4,9/10 e possui reviews com títulos tais como: “Inacreditavelmente simplista”; “Deus não está morto, mas esse roteiro deveria estar”; “Ofensivo em sua premissa mais básica”, para citar alguns."

"Mas tudo em Deus Não Está Morto parece não funcionar muito bem. Avaliando a produção como “cinema”, há inúmeros pontos que merecem ser destacados negativamente, a começar pelo roteiro que é claramente perdido. Talvez isso seja reflexo dos inúmeros personagens da história, que criam tramas paralelas irrelevantes e fracas (há a mulher abandonada pelo namorado quando descobre que está com câncer, uma jovem expulsa de casa ao assumir sua fé no Cristianismo ou o estudante que é encorajado pelo pai a crer em um mundo “racional”). Em todas essas subtramas, há uma superficialidade na narrativa, o que não permite que o público (mesmo cristãos protestantes) possam se identificar com as personagens. A pura verdade é que se Deus Não Está Morto focasse sua narrativa apenas no confronto entre o professor e o aluno, provavelmente o debate teológico seria muito mais interessante."

Não pretendo analisar ponto a ponto as críticas e realmente acho que cada um pensa o que quer, todavia, minha consciência não me deixava em paz e eu me perguntava: Qual o motivo disso? Afinal, é só um filme religioso de baixo orçamento, oras! Haja vista realmente se trate de um filme B, de produção barata, estilo "sessão da tarde", não me parece que seja esse o motivo das críticas, e sim o fato de se expôr que a fé pode ser validada pela lógica e que, em geral, ateus REALMENTE ATACAM a fé de pessoas mais simples, especialmente no meio acadêmico. Não são todos, obviamente, mas o filme conta UMA historinha. Achar que essa historinha é uma tentativa de generalizar e estender o perfil do professor ateu a todos os ateus me parece uma interpretação extremamente infantil. Como eu sei que o cérebro tem seus bugs leio essas críticas e lembro de coisas como a propaganda nazista do filme "O Judeu" nas idas de mil novecentos e "graças a Deus eu nem tinha nascido" ...e ainda me assusto como as pessoas não entendem que uma história é UMA e não TODAS.

E por falar em histórias, como fã que sou de Fringe, Sliding Doors e Teoria do Caos, não posso reclamar da existência de tramas paralelas à principal em "Deus Não Está Morto". Gosto quando os fatos envolvendo as tramas paralelas convergirem entre si num enredo. Por mais que seja um argumento de "cinéfilo" que "teria sido melhor focar no debate", não creio que seja válido: O filme ficaria técnico, pesado e pouco atrativo para o público em geral... E a crítica adora quando o público não entende.

Enfim... o que mais me chocou foi que (como moro no interior, e sei o que é ver pessoas simples sofrendo assédio moral pelos "dotô istudadu" e também sei que há uma quantidade absurda de analfabetos - reais ou funcionais - e iletrados no Brasil e no mundo... e ainda assim cansei de ver tantos deles que pautam sua vida pela fé, ajudam o próximo e agem como Cristo mesmo que não consigam explicar o porquê de crerem) "Deus Não Está Morto" presenteou os incautos com uma série de argumentos sérios e simples que se pode usar em defesa da fé com brandura e respeito. Como eu poderia falar mal de algo que traz um sorriso a um simplório com as boas novas de que, mesmo que não possam debater a questão em nível universitário, agora têm algo a dizer num culto ou aos amigos sobre a razão de sempre terem crido em seu coração?

Aliás, é um filme pra se ver com o coração: A filha que perde a família por não negar sua fé, o estudante que perde a namorada e arrisca a reputação e a bolsa de estudos pra não negar a fé, a velhinha que ainda lembra de seu Deus mesmo com Alzheimer, a jovem cristã que abre mão do homem que ama pra não negar sua fé... É sobre isso que é o filme: não negar sua fé.

Além de que, tenho colegas que, a partir do filme, puderam ter uma primeira introdução ao debate da existência de Deus sem ser chamados de "idiotas" pela telinha quadrada por crer que alguém criou toda essa realidade apesar do meio acadêmico ter feito questão de, nos últimos 2 séculos, humilhar, desacreditar e mesmo falsificar provas contra a mera possibilidade da fé ser algo racional.

Longe de dizer que o filme é perfeito eu apenas contemplo as reações que ele causou nas pessoas e faço minhas as palavras de Cristo:

"E sereis odiados por todos por causa do meu nome."  
Lucas 21:17

Segue abaixo uma situação que vi, mais vezes do que gostaria, e algumas pérolas da "gentileza" de um neoateu toddynho, comedor de trakinas, digitando fezes despretensiosamente contra um cristão, única coisa que essa corja sabe fazer de fato:

Guest:
 
(...) Todo filme, diretamente ou não, expressa e “puxa sardinha” pra uma visão de mundo. Como o cristianismo se trata de uma fé exclusivista e absolutista… como seu cinema poderia ser diferente?
O objetivo do filme sempre foi fazer frente a outra tendência absolutista e exclusivista crescente, especialmente nos EUA: o neoateísmo. Já que o neoateísmo usa roupagem intelectual a estratégia do filme foi mostrar que a fé não é incompatível com a ciência ou a razão. O filme é voltado para o público cristão e nem todos os não cristãos se dão mal no desfecho (acho que vc não notou, mas o empresário de sucesso atropelou o professor e fugiu impune).
Sendo o objetivo do filme dar argumentos aos cristãos mais indoutos o resultado foi de “missão cumprida”. E ainda cabe uma reflexão válida e verdadeira: o ateísmo (assim como o satanismo) são fenômenos que só têm sentido em culturas cristãs… Pode-se dizer até que seriam formas distorcidas de cristianismo pois são sua negação… Nada mais.
Só posso dar o braço a torcer em um ponto: dar argumentos que validem racionalmente a crença num Deus não necessariamente aponta para o Deus cristão quando julgamos apenas os argumentos usados no filme. Pra fazer isso o debate filosófico teria de ser mais intenso. Esse lapso, no entanto, é sutil e não quer dizer que o roteiro tenha sido ruim.

NestorBendo:

Você é quase tão ateu quanto eu. Eu só fui um deus além. Pense nisso, e reveja seu argumento “o ateísmo é uma distorção do cristianismo”.

Guest:

Olá. Por que eu deveria rever o argumento de que “o ateísmo é uma distorção do cristianismo”? Não me lembro de ter estudado a existências de ateus no xingu, entre aborígenes, na civilização maia, etc. Enfim… Me parece auto-evidente na literatura q o ateísmo é um fenômeno cristão, ou (considerando o número de ateus ex-muçulmanos abandonando regiões hostis por países laicos de maioria cristã), no mínimo, cristianizado. Normalmente não vejo ateus criticando Zeus, Vishnu, Tupã, mas quando se trata de Jesus e YHWH a coisa muda…

NestorBendo:

Generalização a partir de si? Hauahauahuah! Você mesmo atira no próprio pé ao falar de ex-muçulmanos. Se há ateus que são ex-muçulmanos, seu argumento desceu pelo ralo com eles.

Pesquise sobre os índios Piranhãs, e torne a rever seus brilhantes argumentos.

Guest:

Generalização não, indução a partir de evidências antropológicas meu caro. Vc não entendeu o argumento: Há ateus ex-muçulmanos FORA do mundo muçulmano fundamentalista. Entendeu ou quer q eu desenhe?

Vou analisar os ditos Piranhãs (“vc quis dizer Pirahãs” – Google, sobre sua ortografia), mas por favor, respeite a inteligência dos outros. Passar bem.

A “Festa Pequena” e a “Festa Grande” têm a mesma justificativa de existência: colocar o cosmos em operação. Na percepção pirahã, ambos rituais são realizados com a intenção de provocar ruídos, fazer barulho, para que O DEMIURGO IGAGAI, LOCALIZADO NO SEGUNDO PATAMAR CELESTE, possa ouvi-los, cientificar-se de sua existência e do lugar exato aonde se encontram. O receio dos Pirahã de não serem localizados por Igagai pode ser interpretado como um temor de que se repita o que está contido no fragmento mítico que narra a destruição do mundo. A destruição do mundo deveu-se, em última instância, ao fato de Igagai ignorar onde os pirahã estavam. Foi somente com o choro das mulheres, que restaram sozinhas e sem o fogo, que Igagai pôde, então, escutar, localizar e iniciar a reconstrução do mundo.



NestorBendo:

Por favor, desenhe. Se há ateus fora do cristianismo, seu argumento cai por terra. Você disse que o ateísmo é fundamentalmente cristão.


Posso deduzir, com base no que você argumenta, que basta não acreditar em algo para que este algo exista.

Eu acredito em crentes inteligentes, mas…

Guest:

Cara, não distorça o q eu disse. Ninguém gosta de metidos a sabichões. De onde diabos vc tirou q eu disse q “que basta não acreditar em algo para que este algo exista”. Fumou maconha?
Já ouviu falar de falácia non sequitur?

Guest:

Vou desenhar 2 vezes…

1 – Qual o muçulmano q vai demonstrar a menor dúvida sobre a existência de Alá num país em q isso seja punido com a morte? Assim como uma pessoa com inclinações homossexuais, se não encontrar outros com a mesma índole e tiver um meio propício para manter relações, talvez nunca chegue a ter uma relação homossexual; da mesma forma quem tem inclinações ateístas em países fundamentalistas islâmicos pode nunca ter condições de levar as dúvidas adiante. Pra isso eles evadem para países laicos, em geral, cristãos, e “compram” o ateísmo pronto. As pessoas perdem a fé num processo. Vc não acorda de manhã dps de anos de doutrinação religiosa e diz: Nossa véi, Deus não existe! Acabei de perceber… Entendeu? Ateísmo é ideologia/confissão de fé/filosofia. Ideias só proliferam em terreno fértil e esse terreno fértil são nações cristãs.

2- Vc não reparou q os Paranhãs NÃO SÃO ATEUS. Isso é mito da mídia. Conforme demonstrei na referência do site Povos Indígenas do Brasil (bastante completo em descrever as etnias conhecidas), eles têm uma espiritualidade xamânica, conforme citado na referência. A compreensão deles da espiritualidade é q é peculiar: Imagine falar de Jesus para uma tribo de uma cultura q não possui frases subordinadas ou tempos verbais para passado e futuro… E daí q eles acreditam q o universo sempre esteve aqui? Os budistas tbm crêem nisso. Há uma espiritualidade e há deidades. Seu argumento da “tribo atéia” é falso.

NestorBendo:

1.a) Achei que você tivesse dito que o ateísmo é fundamentalmente cristão. Não que ele só se dissemina em países cristãos. Se você queria dizer a segunda coisa, por que se expressou como se fosse passar a primeira mensagem? Mencionar que os ex-muçulmanos abandonaram seus países de origem não faz eles deixarem de ser ex-muçulmanos.

1.b) O ateísmo se dissemina mais em países cristãos, isso é fato. Mas, sinto dizer, não é graças ao cristianismo. O Iluminismo mandou lembranças, bem com a Revolução Francesa, a Independência dos Estados Unidos e as revoltas do século XIX. Revise a história do cristianismo, antes de dizer que ele é a religião da tolerância. No que dependesse apenas dos cristãos, a Idade Média não teria acabado, vide a belíssima atitude de inúmeros pastores fundamentalistas, dos Batistas de Westboro, e de um certo austríaco que era abençoado pelo próprio Papa, na época em que governou a Alemanha. Para os muçulmanos, por sinal, ela ainda não acabou, vide o ISIS e as teocracias islâmicas cujas leis são baseadas em textos da Idade do Bronze. Lados iguais da mesma moeda.

2.a) Seu mito da mídia destruiu a fé de um pregador cristão. Eles podem crer em seus alegados demiurgos, provar que eles são a sua Trindade é que são elas. As religiões são mutuamente excludentes, se você não sabe. Isso me deixa ainda mais confortável em meu agnosticismo.

2.b) Os budistas são ateus, sabe? Tenta estudar a diferença entre teísmo e animismo. Talvez faça bem.

Guest:

Interessantes as informações, todavia a sua fala é arrogante e irritante. Vc transpira orgulho cara. Vai se tratar!

1.a) Eu disse exatamente o q quis dizer se vc não entendeu o problema é seu.

1.b) Eu não disse q o Cristianismo é a religião da tolerância, apenas q ele permitiu virem à existência a maior parte das constituições laicas. E sobre a Idade Média: supere! Passou. Não é mais nossa realidade. A origem dos morticínios pela fé não é originada pelas religiões, mas SE ESCONDE atrás delas. O fato é q há seres humanos bons e maus travestidos de toda crença/ideologia. A ganância por dinheiro e poder político e os discursos revolucionários violentos são os reais inimigos. O ateísmo fez tanta desgraça quanto a religião, apenas é uma “fé” mais atual. Vide Stalin e Mao Tsé Tung, entre dezenas de outros. Se quer falar mal de movimentos religiosos extremistas, vá em frente campeão! Mas que tal contextualizar, por exemplo, contra o Estado Islâmico q trouxe em nossos dias toda uma metodologia política medieval digna do passado negro da Igreja Romana? A mesma religião cristã q tem Hitler como expoente tbm tem Madre Tereza de Calcutá.

2.a) Até q enfim falou algo inteligente de verdade ao invés de tentar humilhar os outros cuspindo dados! As religiões são MESMO mutuamente excludentes! …O q não significa q algumas não tenham coerência lógica interna nem q haja algumas q se alinham mais com o nosso atual conhecimento do universo. Ex.: Sabemos q o universo teve princípio. Então, qualquer religião q diga q o universo sempre existiu e é eterno (até q se prove o contrário) está firmada em pressupostos que devem ser revistos e questionados, pois até onde sabemos, isso tá errado. Mas não acho q seja o caso do Cristianismo VERDADEIRO. Ao falar de Cristianismo pq vc não cita Jesus ao invés de se bitolar em terroristas do passado? Faz tanto sentido quanto discriminar todas as comunidades islâmicas baseado no fato dos monstros do Estado Islâmico se dizerem muçulmanos fiéis seguidores de Maomé. Entende? Sua fala é preconceituosa contra a Cristianismo e vc não percebeu q cristão é, literal e etimologicamente, quem se parece com Jesus…

2.b) Os budistas são ateus… porém religiosos. Mas vá dizer pra um ateu q ateísmo é religião e ele não reage bem.

*Animismo: (do latim animus, “alma, vida”) é a visão de mundo em que entidades não-humanas (animais, plantas, objetos inanimados ou fenômenos) possuem uma essência espiritual. É a mesma crença q norteia ateísmo, budismo, xamanismo, paganismo e neopaganismo, jainismo, materialismo. O problema é q tem 2 formas de animismo: a supersticiosa e a pós-moderna e materialista q acha q só porque eu não vejo, pego e peso então não existe. O q é um desrespeito com algumas áreas de conhecimento imaterial como a Lógica, a Psicologia, a Arte, o Direito e todas as formas de ciência forense (afinal, não tinha ninguém lá pra ver o q houve…) etc.

*Teísmo: (do grego Théos, “Deus”) é uma crença na existência de deuses, seja um ou mais de um, no caso de mais de um, pode existir um supremo. O teísmo não é religião, pois não se trata de um sistema de costumes, rituais e não possui sacerdotes ou uma instituição. Teísmo é apenas o nome para classificar a opinião segundo a qual existe ou existem deuses.

Não entendo tua motivação em fazer parecer q o interlocutor sabe menos q vc. Soa como “princípio da autoridade” e ignora o fato q outras pessoas também pensam. Minha audiência com vc acaba aqui… Pelo menos até vc aprender a ouvir, respeitar as outras pessoas e parar de distorcer o q elas dizem.

NestorBendo:

“Você transpira orgulho.”

Obrigado! E não faço nem esforço!

“Sobre a Idade Média: supere!”

Eu lido bem com isso. As vítimas de Tomás de Torquemada é que vão ficar felizes de ouvir isso, quando você repetir tal besteira lá no inferno.

“A origem dos morticínios pela fé não é originada pelas religiões, mas se esconde atrás delas.”

Quantas passagens bíblicas que contradizem você só nesse ponto você quer que eu cite?

“O ateísmo fez tanta desgraça quanto a religião, apenas é uma “fé” mais atual. Vide Stalin e Mao Tsé Tung, entre dezenas de outros.”

Eles fizeram o que fizeram em nome de si mesmos. Os religiosos é que seguem um livrinho mágico que manda matar quem não é do clube do Bolinha.

“A mesma religião cristã q tem Hitler como expoente tbm tem Madre Tereza de Calcutá.”

Essa não é aquela velha maluca que disse que a AIDS é um castigo justo, e que arrebanhava montes de flagelados para sofrerem, enquanto passeava de primeira classe pregando humildade? Pastor Martin Luther King fez coisa melhor, mas ele não era nem cristão nem escocês de verdade.

“Então, qualquer religião q diga q o universo sempre existiu e é eterno (até q se prove o contrário) está firmada em pressupostos que devem ser revistos e questionados, pois até onde sabemos, isso tá errado.”

Considerando que o tempo surgiu junto com o universo, o encadeamento lógico “o universo sempre existiu” é verdadeiro. Sinto muito por evidenciar a sua ignorância.

“Mas não acho q seja o caso do Cristianismo VERDADEIRO.”

Tomás de Torquemada não era nem cristão nem escocês de verdade.

“Ao falar de Cristianismo pq vc não cita Jesus ao invés de se bitolar em terroristas do passado?”

Jesus? Aquele camarada que disse que não veio trazer a paz, que me mandou odiar meus pais e que disse que seus inimigos deveriam ser mortos diante dele?

“Mas vá dizer pra um ateu q ateísmo é religião e ele não reage bem.”

Careca é cor de cabelo e desligado é canal de TV.

“Entretanto, nós também não negamos a sua existência, porque não devemos ir afirmando as coisas sem comprová-las em nossa própria prática.”

Isso faz do budismo uma filosofia de vida mais humilde que a cristã. Just saying.

“Não entendo tua motivação em fazer parecer q o interlocutor sabe menos q vc. Soa como “princípio da autoridade” e ignora o fato q outras pessoas também pensam.”

Você já deixou bem claro que tem mais de dois neurônios (o que, segundo a sua concepção a meu respeito, deve ser encarado como um elogio).

“Minha audiência com vc acaba aqui… Pelo menos até vc aprender a ouvir, respeitar as outras pessoas e parar de distorcer o q elas dizem.”

Obrigado! Passe no caixa quando sair!


Extraído dos comentários do blog: Plano Crítico

Um comentário:

  1. Quem diabos põe no filho o nome de "Nestor Bendo?" Daí pra "Mastor Bando" é um pulinho no bullying...

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