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domingo, 1 de setembro de 2013

PARADOXOS RELIGIOSOS: PENTECOSTALISMO (parte 3)



O Pentecostalismo incorre em diversos paradoxos práticos como os abaixo citados por Gutierres Siqueira:

- A liturgia das igrejas pentecostais é totalmente engessada. O engraçado é que todos pensam justamente o contrário. Ora, mas tente em uma igreja pentecostal clássica cantar músicas que fogem daquele padrão- hino da harpa, “hino” de fogo e “hino” de vitória. Fora os hinos da harpa, esses músicas de fogo e vitória são cheias de erros doutrinárias, antropocêntricas e mal feitas. Se você tenta dispensar logo é recriminado. Mas esse problema não é recente, pois tais músicas já existiam na década de 1970.

- Muito se condena a “teologia da prosperidade” nas igrejas pentecostais, mas enquanto isso se prega o triunfalismo, que é tão pernicioso quanto. O triunfalismo é uma “teologia da prosperidade light”. Quase todos os cultos dominicais giram no tripé- cura, emprego e perfeição emocional.

- Nas igrejas pentecostais clássicas muito se condena a “vaidade”. Só que a “vaidade” é mais ou menos combatida dependendo do contexto social daquela igreja. Quanto mais pobre, menos alfabetizada e mais interiorana é a igreja, mais legalista ela é. Engraçado que alguns pastores usam ternos finíssimos enquanto condenam o brinco. Definir isso como hipocrisia é pouco.

- O pentecostal é o povo da Bíblia. Alguns levam a Bíblia para qualquer lugar que frequentam. Realmente, é difícil ver um pentecostal que não carregue a Bíblia debaixo do braço. Assim também como é difícil ver um pentecostal versado nas Escrituras. O que sobra nos púlpitos são superficialidades, trivialidades e chavões e mais chavões. Ora, tem pastor pentecostal que NUNCA leu a Bíblia completa uma única vez.



E como estamos na parte 3 da matéria sobre o Pentecostalismo, integrante da série PARADOXOS RELIGIOSOS, é interessante que nos detenhamos também para analisar pontos doutrinários duvidosos nessa vertente cristã. A matéria abaixo é de autoria de Heber Carlos de Campos a respeito de uma doutrina muito difundida entre os meios pentecostais:  a suposta descida de Cristo ao inferno após sua morte e antes de sua ressurreição. Um ponto comum na teologia pentecostal e de seus derivados, porém sem o devido respaldo bíblico. Onde está o erro? É isso que pretendemos aqui demonstrar. 

Por algum motivo que não entendo no momento o blogspot não está me permitindo postar o texto da matéria, então, por enquanto, vou deixar pra vocês o link para a leitura:

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