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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A Fé... e as fezes (Justificando a formulação de crenças)


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Salve pessoal! Na última série de posts foram analisadas a lógica por trás do Humanismo e do Ceticismo, o porquê de ambos estarem incorretos e porque a crença em Deus se mostra a base que fundamenta a possibilidade de raciocínio.

Admitimos que:
1-A realidade é composta por coisas e suas relações entre si.
2-Seres humanos (coisas) interagem externamente com outras coisas e estabelecem relações.
3-Crenças derivam das relações entre coisas e realidade.
4-Verdade é quando descrevemos as coisas e suas relações entre si corretamente.
5-Falsidade é quando essas relações são mal descritas e/ou quando as coisas associadas não estão realmente correlacionadas.
6-Verdade e falsidade são derivadas das coisas e suas relações entre si.

Mas, qual a natureza das “coisas”?
A grosso modo, podemos dizer que:

a) Coisas ocupam espaço.
b) Coisas imprimem sua presença em outras coisas.

Quando voltamos essa análise para a fé podemos concluir que ela própria, a fé, só pode ser proveniente, em diferentes graus, da experiência da realidade por nossa percepção e interpretação – algo que vivenciamos e, assim como o raciocínio, ela é passível de ser falsa ou verdadeira a depender de qual é a sua base experimental (e se esse raciocínio segue ou não os princípios da lógica) – contra fatos não há argumentos, mas pessoas podem interpretar um mesmo fato de diferentes formas, algumas delas, inclusive, visivelmente erradas. Isso se deve ao fato de a fé estar baseada no raciocínio indutivo: um raciocínio que parte da experiência da exceção em direção à possibilidade de deduzir uma regra.

A conclusão que se segue é que: uma fé baseada em preferências pessoais em detrimento da experiência É ALGO IRRACIONAL! Mas a fé baseada em experiências é justificável pela lógica por partir de uma realidade – se a pessoa interpretou o ocorrido corretamente ou não são outros quinhentos... 

Na pior das hipóteses pode-se dizer que a vida nos mostra fenômenos e coisas que nos impelem a crer em alguma coisa. A lógica nos dirá se essa “fé” está ou não sendo posta no lugar certo.

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